Aqui estou, no apartamento studio dos meus pais, olhando para a parede, as pinturas de minha mãe enquanto eles removem os corpos, oh, merda, porque? Tenho só dezessete anos, o que vou fazer? EStou totalmente sozinha no mundo, assustada, e ao mesmo tempo livre pra fazer o que quizer...Deus, sou tão superficial, eles mataram um ao outro, se suicidaram, eu não sei, não quero nem saber, estou com medo também.
Vivo em New York desde que nasci, na mesma casa e vi meus pais comerem arte, respirarem arte, cagarem arte, é por isso que sou assim. Eu odiava tanto e agora eu quero ser como eles foram, livres e loucos, artísticos. Minha mãe nasceu rica, meu pai casou bem, eu nasci rica, uma pobre riquinha, como aquela garota, Edie Sedgwick, Meu pai dizia que eu me parecia insanamente com ela, tudo, só não sou loira, não gosto de loiras.
Agora odeio o fato de ser rica, eles morreram, meus controladores, e agora eu tenho um porrilhão de grana e eu não sei faço a mínima ideia do que fazer com isso. Gasto comigo? Faço caridade? Jogo nos fundos para ser comida do cachorro? Enfio no cú dos meus amigos e faço eles felizes? Eu não do a mínima!!!
Versão original (também escrita por mim) em http://www.ena-harkness.blogspot.com/
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Vira lata
Sinto o sangue escorrendo
Pelo lado da cabeça
Olho acima para ver, vejo-me no chão
Tomei as pílulas
Tinha a arma
Oh, o que eu fiz?
Conformismo é a pior morte em vida
Talvez eu deva ficar inerte
Eu sou um vira lata doente
Com uma prescrição e uma arma
Na traseira do carro
Tenho pessoas em minha mente
Elas me dizem que o motorista
Não sairá vivo
Todas as folhas cairam
Eu caio pra dentro do inferno
Carta suicída ou atestado de internação
Ouço as sinfonia de Ludwig Van
Tomei as pílulas
Tinha a arma
Oh, o que eu fiz?
Os desistentes deveriam estar mortos
Talvez não fosse tão tuim estar
Pelo lado da cabeça
Olho acima para ver, vejo-me no chão
Tomei as pílulas
Tinha a arma
Oh, o que eu fiz?
Conformismo é a pior morte em vida
Talvez eu deva ficar inerte
Eu sou um vira lata doente
Com uma prescrição e uma arma
Na traseira do carro
Tenho pessoas em minha mente
Elas me dizem que o motorista
Não sairá vivo
Todas as folhas cairam
Eu caio pra dentro do inferno
Carta suicída ou atestado de internação
Ouço as sinfonia de Ludwig Van
Tomei as pílulas
Tinha a arma
Oh, o que eu fiz?
Os desistentes deveriam estar mortos
Talvez não fosse tão tuim estar
Ritalina, dama controladora
À cabeça usurpadora
Seus efeitos colaterais estranhos
Adoram-me como monstros medonhos
Clorazepan, virgem sonolenta
Entorpeça a noite escura
Como uma lágrima acalenta
Doce triste cura
Oxycondin, viúva alegre
Amante feliz do Rei da Factory
Acenda o mundo por um instante
Desperta-me do sono blasé displicente
E se tudo der errado
Ainda tenho o vinho branco
Duas aspirinas e uma inalação
Para ter um sono semi tranquilo
À cabeça usurpadora
Seus efeitos colaterais estranhos
Adoram-me como monstros medonhos
Clorazepan, virgem sonolenta
Entorpeça a noite escura
Como uma lágrima acalenta
Doce triste cura
Oxycondin, viúva alegre
Amante feliz do Rei da Factory
Acenda o mundo por um instante
Desperta-me do sono blasé displicente
E se tudo der errado
Ainda tenho o vinho branco
Duas aspirinas e uma inalação
Para ter um sono semi tranquilo
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